Hoje, as farmácias são muito mais do que simples pontos de venda de medicamentos: elas representam um elo vital na cadeia de cuidados. Os pacientes encontram nelas não apenas os remédios de que necessitam, mas também orientação e suporte para melhorar a qualidade de vida. Essa evolução tem sido impulsionada por diversos fatores, como novas resoluções e crises sanitárias, mas, sobretudo, pelos Programas de Benefícios em Medicamentos, que seguem desempenhado papel fundamental na área.
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Adaptado dos Estados Unidos, os PBMs estão em território brasileiro há mais de 20 anos. Chegaram de maneira rudimentar, na forma de cupons, focados apenas em descontos para reduzir a barreira de altos custos de remédios aos pacientes. Atualmente, 45 mil estabelecimentos ativos Brasil afora incluem uma abordagem mais holística, centrada agora em toda a jornada do usuário e no cuidado individualizado.
Com a evolução da tecnologia, os PBMs, enfim, consagram-se verdadeiros intermediários entre o ecossistema farmacêutico e a população, otimizando não só os custos, como também o acesso a medicamentos, garantindo a segurança e a eficácia de tratamentos para milhões de pessoas beneficiadas.
Incentivo à prática da farmácia clínica
Além dessas vantagens tangíveis, os PBMs têm sido catalisadores de mudanças profundas no setor ao incentivar as farmácias a adotarem papéis mais proativos na gestão da saúde. Hoje, por exemplo, há uma gama cada vez mais ampla de soluções para o bem-estar geral nesses estabelecimentos, como exames rápidos, vacinas, procedimentos clínicos, revisão de medicamentos e monitoramento de resultados. Tudo isso não só melhora a adesão a tratamentos, mas também contribui para a prevenção e o gerenciamento de condições crônicas, como diabetes e hipertensão.
O cenário atual ainda traz à tona a ressignificação e valorização tanto das farmácias quanto do farmacêutico, já que ambos, finalmente, voltam a assumir o devido protagonismo como agentes de saúde.
Personalização
A personalização de iniciativas dentro das farmácias também se tornou um ponto-chave, graças aos avanços das plataformas de PBM. Com dados cada vez mais detalhados e análises preditivas, as unidades podem adaptar suas ofertas para atender às necessidades específicas de cada paciente, garantindo assim um cuidado mais eficaz e individual.
Flexibilidade de ações
Ainda ao acompanhar a adesão ao tratamento medicamentoso por parte de pacientes com doenças crônicas e até mesmo agudas, as farmácias podem flexibilizar campanhas, a fim de proporcionarem descontos e serviços com dinâmicas direcionadas — ações que também favorecem a assistência à saúde.
Rapidez no atendimento e fidelização
Com a ferramenta certa, a indústria, o varejo e os pacientes são mais uma vez beneficiados. Afinal, com facilidade de integração aos sistemas das lojas, a tecnologia viabiliza o acesso à lista de medicamentos, aos respectivos preços disponibilizados, ao estoque, entre outros dados que podem ser consultados a qualquer momento de maneira prática e rápida.
Desafios à vista
Apesar de todos os avanços mencionados, hoje o desafio se volta a expandir cada vez mais os serviços agregados nestes estabelecimentos. Isso porque ainda há uma lacuna a ser preenchida para garantir que todas as comunidades tenham acesso a uma ampla gama de soluções de saúde. Quanto mais unidades aderirem a esse progresso, mais as farmácias e os farmacêuticos fortalecerão o papel de parceiros essenciais no ecossistema.
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De qualquer modo, os Programas de Benefícios em Medicamentos são certamente partes fundamentais na história da evolução das farmácias. Além de otimizarem a eficiência operacional e reduzirem os custos, também capacitam os estabelecimentos a resgatarem uma relação mais próxima com os pacientes, estimulando a promoção da saúde e do bem-estar de forma individual. Portanto, é preciso mais do que nunca reconhecer e valorizar os PBMs na transformação positiva do setor e na ressignificação do papel farmacêutico.
Texto de Oscar Basto Jr, diretor de B2B2C e Varejo da InterPlayers, o hub da saúde e bem-estar.