Ícone do site Revista da Farmácia

Farmácias têm papel importante durante a Campanha de Vacinação

Foto: Shutterstock

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começou na última quarta-feira (10/04) em todo o Brasil e terminará no dia 31 de maio. Criada pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo, em 2019, imunizar 58,6 milhões de pessoas.

Dividida em fases, a campanha prioriza gestantes e crianças acima de 6 meses e menores de 6 anos até o dia 18 de abril; a partir do dia 22, será voltada para profissionais da área da saúde, idosos, indígenas, professores, pessoas com doenças crônicas e outras categorias de risco clínico, puérperas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional. No dia 4 de maio acontece o “Dia D” de mobilização, quando postos estarão abertos em todo o Brasil.

As vacinas são disponibilizadas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de todos os municípios. Entretanto, a farmácia também possui um papel muito importante nesse momento.

Segundo a farmacêutica e criadora do blog Aplicar Conteúdos em Saúde, Beatriz Lott, as farmácias podem atuar de duas formas muito importantes. Primeiro como incentivadoras, orientando a população quanto à importância da vacinação, e respondendo às dúvidas dos pacientes. A segunda maneira é por meio da aplicação da vacina. “A farmácia oferece mais acesso à população, com qualidade, segurança e disponibilidade compatíveis com o que o cliente precisa. Quando falo de disponibilidade, trata-se de localização, dias na semana e horários estendidos, por exemplo”, explica Beatriz.

Como a Campanha é destinada a um público específico, o resto da população que não se enquadra pode procurar as farmácias para se vacinar. E quem se enquadra também pode optar pela vacinação nesses estabelecimentos.

De acordo com o diretor de Novos Negócios da RD, que administra as redes Drogasil e Raia, Dioscoro Gomes, são muitas as vantagens de se vacinar nas farmácias. “O cliente que procura nossas farmácias para tomar vacina sabe que vai encontrar um ambiente moderno, seguro, dentro dos padrões mais avançados. Além disso, ele sabe que não enfrentará filas e vai pagar um preço justo por um produto de alta qualidade”, explica.

Ainda que tenham autorização para oferecer o serviço de vacinação em suas lojas desde 2017, não são todos os pontos de venda que já o possuem. “As exigências são inúmeras, o investimento é alto. E, apesar de haver leis permitindo a vacinação em farmácias, temos de pedir licença específica para cada loja”, esclarece Gomes. Ele acredita que ampliar o serviço seria um bem para toda a sociedade. “Estaríamos ajudando o governo a controlar diversas doenças, aliviando o atendimento no sistema público de saúde”.

Sair da versão mobile