Na última terça-feira (3), a rede de farmácias Pague Menos anunciou que o ambiente de negócios neste começo de 2021 no setor farmacêutico está parecido com o do ano passado, quando a receita líquida da empresa somou R$ 6,85 bilhões, o equivalente a uma alta de 6,8%. O lucro líquido foi de R$ 37,5 milhões, mais que o dobro do montante de R$ 15 milhões no ano anterior.
Planejamento 2021
Luiz Novais, vice-presidente financeiro, afirmou que a empresa deve entregar neste ano as premissas de expansão mencionadas nos roadshows com investidores durante todo o ano de 2020, e que a companhia planeja retomar um ritmo mais acelerado de aberturas de novas lojas.
De acordo com Rafael Vasquez, vice-presidente de operações, a Pague Menos tem 60 pontos aprovados para abertura, mas não citou datas para inaugurações, que dependem de questões burocráticas. Contudo, sabe-se que 85% desses pontos estão no Norte e Nordeste, foco na expansão do grupo.
2020 foi marcado por instabilidade
Nas duas regiões, a empresa perdeu participação de mercado em 2020, caindo de 11,1% para 9,9%. No último trimestre do ano, o número caiu de 20,5% para 19,3%. De acordo com o vice-presidente, o fechamento de algumas lojas afetou o market share.
O recuo de margem na comparação entre os dois anos é decorrência da mudança no mix de vendas ajuste a valor presente. No fim de 2019, a empresa teve perdas de R$ 23 milhões nos estoques em decorrência da incineração de produtos com data de validade expirada. No terceiro trimestre houve um aumento na margem, passando de 28,6% para 29,4%.
Em relação ao universo digital, a Pague Menos informou que as vendas online chegaram ao recorde de R$ 102 milhões no quarto trimestre de 2020, o equivalente a um aumento de 159% e 5,2% da venda total.
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