Levantamento feito pela Precifica, empresa especializada em soluções de pricing, como o monitoramento de preços do e-commerce, mostra que o IPM-COM (Índice de Preços de Medicamentos no E-commerce) apresentou queda de 0,61% em setembro, na comparação com setembro de 2022. Ao todo, foram monitorados 10 medicamentos pertencentes a diferentes grupos e comercializados em seis redes farmacêuticas.
Antigripais e antitussígenos puxaram queda discreta
Os medicamentos antigripais e antitussígenos foram os que apresentaram maior queda nos preços, chegando a (-2,78%), seguidos por antialérgicos e broncodilatadores (-2,22%), hormonais (-2,01%), antidiabéticos (-1,00%) e hipotensores e hipocolesterolêmicos (-0,80%). Antiparasitas tiveram um aumento surpreendente de 16,64%. Logo após, temos relaxantes musculares com 12,64%, anti-histamínicos com 8,83%, antissépticos nasais com 6,10% e analgésicos e antitérmicos com 2,01%. Os antissépticos nasais seguem em alta devido ao clima seco e quente em grande parte do país no mês de setembro.
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De acordo com o IPCA, divulgado pelo IBGE no dia 26 de setembro, o subgrupo “produtos farmacêuticos” teve recuo de (-0,34%) na Região Metropolitana de São Paulo. A diferença se explica pelo índice oficial ter como base uma quantidade muito maior de itens pesquisados, além de incluir serviços como preços dos planos de saúde, por exemplo. Os índices mostram que é preciso atenção e agilidade por parte das farmácias e drogarias na adequação dos preços.
“A melhor forma de definir precificação e promoções mais assertivas é com o uso de soluções de pricing, que são capazes de fazer o monitoramento em tempo real e analisar dados externos e internos para sugerir preços mais convidativos aos clientes e com a melhor rentabilidade possível para as farmácias”, comenta Ricardo Ramos, CEO da Precifica.
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