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Programa Mais Longevidade mira no público 50+ nas farmácias

Programa Mais Longevidade foca em público 50+

Foto: shutterstock

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À medida que a expectativa de vida aumenta em todas as partes do mundo, a preocupação da indústria e do varejo de diferentes segmentos para atender o consumidor sênior, com mais de 50 anos, também cresce. O programa Mais Longevidade é fruto disso, ajustando as farmácias da Farmarcas para esse público.

Mais Longevidade

O projeto traz novas linhas de produtos, mudanças no mix, reformulação de espaços em loja e novas estratégias para a gestão da categoria sênior. Desse modo, produtos para aferição de pressão, fraldas geriátricas, suplementos nutricionais e medicamentos OTC mais consumidos ficam agrupados na mesma área.

A Farmarcas selou ainda parcerias comerciais para passar a vender uma linha própria e exclusiva de suplementos e vitaminas para o consumidor 50+.

“O Mais Longevidade está relacionado com o layout das lojas e com a exposição diferenciada de produtos, mas nos preocupamos também em deixar as pessoas confortáveis. Muitas não gostam dos rótulos associados à terceira idade, que tendem a ser muito pejorativos. Por isso, escolhemos um nome mais neutro e um logo que destaca duas palavras importantes: mais e idade. É uma mensagem subliminar, que ajuda na comunicação”, afirma Ângelo Pereira, diretor de Comunicação e Operações.

Pesquisa IFEPEC

Além disso, ainda de olho na tendência, o Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC) conduziu, em 2020, uma pesquisa que está norteando uma série de mudanças na Farmarcas.

“Importante ter em mente que o público de 50 anos ainda não é sênior, pois ainda faltam dez anos para que ele chegue ao 60. É verdade, só que esse público é aspiracional. Em uma década, ele estará lá e o mercado precisa estar preparado para atendê-lo. Além disso, com essa idade ele já começa a consumir produtos antiaging, suplementos, entre outros”, afirma Valdomiro Rodrigues, diretor do IFEPEC.

Os dados mostram que 37% da população compram medicamentos apenas com recursos da aposentadoria, sendo que 29% desse público usam recursos de gratuidade do SUS ou de farmácias populares. Apenas 4% deles recorrem a familiares para fazerem as compras.

Além disso, cerca de 91% desse público considera o preço como o fator mais importante na hora de escolher uma farmácia, sendo que a localização e o estacionamento são os demais fatores de desempate.

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