A Blau Farmacêutica anunciou o encerramento do segundo trimestre de 2021 com receita líquida de R$ 371 milhões, 15% a mais do que o mesmo período do ano passado, impulsionada pela linha de especialidades e produtos oncológicos. O lucro líquido registrado foi de R$ 99 milhões, 35% maior do que o do segundo trimestre de 2020.
O período marcou também o início da coleta de plasma nos Estados Unidos, o registro de quatro novos produtos no Brasil e cinco outros registros submetidos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A companhia também fez sua estreia na Bolsa, com market cap de aproximadamente R$ 9 bilhões e valorização de 27% da ação desde o IPO até o dia 9 de agosto.
Crescimento no trimestre
Marcelo Hahn, CEO da Blau, afirma que o crescimento é reflexo do mix de produtos, canal de venda e alavancagem operacional. Além disso, a Anvisa autorizou a importação temporária de medicamentos usados em serviços de saúde em virtude da Covid-19, possibilitando o atendimento da demanda de produtos anestésicos e outros dois do kit Covid.
Nos últimos 12 meses terminados em junho deste ano, a companhia atingiu a receita de R$ 1,3 bilhão, com crescimento de 30% na comparação com o mesmo período de 2020. “Além do foco nos projetos de médio e longo prazo da companhia de ampliação de capacidade, nossos investimentos recorrentes em ampliação de capacidade produtiva, nos levaram a um aumento de volume de diversos produtos, especialmente os injetáveis. Neste trimestre, seguimos a tendência dos últimos 12 meses e gradativamente aumentamos o abastecimento de medicamentos”, destaca o CEO.
Investimentos da Blau
A Blau Farmacêutica tem avançado com o projeto de bancos de coleta de plasma nos Estados Unidos, onde obteve todas as licenças e inaugurou o primeiro centro de coleta de plasma na Flórida. O próximo será em North Miami, assim como a primeira venda de plasma no mercado americano.
Além disso, as obras para a nova planta industrial em Pernambuco continuam em andamento, com a contratação de uma consultoria para apoiar na captura de todos os potenciais benefícios.
Por fim, a Blau fechou parceria com a Sinopharm para ser mais uma opção de disponibilidade de vacinas para o Ministério da Saúde. O executivo informa que o pedido de registro emergencial à Anvisa foi submetido. “Como anunciamos anteriormente, somente após a aprovação do registro iniciaremos o processo de negociação para fornecimento, mas sabemos que o nosso parceiro tem capacidade de abastecer o mercado, se necessário”, finaliza Hahn.
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