A EMS, laboratório farmacêutico no Brasil, recebeu aprovação de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 500 milhões. O recurso será utilizado pela empresa para a produção de oito medicamentos genéricos — seis deles inéditos no país — para diabetes e câncer (tratamento da leucemia mieloide crônica, câncer de próstata e carcinoma de células renais), além de 17 inovações em anti-inflamatórios, antialérgicos, analgésicos e outros medicamentos para ansiedade, insônia e náusea.
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O anúncio do acordo foi feito no fim da tarde desta quarta-feira (14), em Brasília, com a presença de Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC, ao qual pertence a farmacêutica, ao lado do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, entre outras autoridades e representantes de farmacêuticas. Durante o evento, uma carta simbólica foi assinada por Mercadante e Carlos Sanchez, confirmando a parceria.
Por meio do Programa BNDES Mais Inovação, o Banco apoiará o plano de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação da empresa, projeto alinhado com os desafios listados pelo Ministério da Saúde.
“Estamos trabalhando fortemente para levar cada vez mais produtos inovadores para as pessoas. Nesse sentido, o aporte do BNDES tem um importante significado para nós e corrobora com a nova era que vivemos: a da EMS dos estudos incrementais, das tecnologias inovadoras, disruptivas, inéditas e pioneiras, que continuarão promovendo bem-estar, qualidade de vida e ampliando o acesso à saúde”, afirma Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS.
“Com o apoio do BNDES, a indústria nacional ofertará medicamentos inéditos, com valor reduzido ao consumidor de, no mínimo, 35%. Ampliar o acesso à saúde é um objetivo estratégico do governo do presidente Lula”, explica o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.
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Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior, José Luís Gordon, o projeto está alinhado com a nova política industrial. “A Nova Indústria Brasil tem como um dos objetivos fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde, a partir de investimentos que permitam o desenvolvimento de novos medicamentos que tenham potencial de reduzir a vulnerabilidade do Sistema Único de Saúde”, afirma.