Seguindo seus compromissos com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente, a farmacêutica suíça Novartis acaba de implementar no Brasil um programa para adoção de veículos híbridos em sua frota. Iniciado este ano, a meta da companhia é que, até 2028, todos os carros utilizados na operação brasileira sejam dessa modalidade.
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Os veículos híbridos combinam motores a combustão com motores elétricos, o que otimiza a eficiência do combustível e reduz o consumo. A Novartis estima que, quando o programa de frota híbrida estiver 100% implementado e seus mais de 500 carros já forem híbridos, o sequestro anual de carbono será equivalente a uma área plantada de 383 estádios do Maracanã. Até lá, a farmacêutica incentiva que seus funcionários optem pelo uso de etanol para abastecer os carros.
A Novartis tem uma política de sustentabilidade que prevê a meta de ser “net-zero”, isto é, reduzir a zero as emissões de gases do efeito estufa na atmosfera (escopos 1, 2 e 3) até 2040. Hoje, em nível global, a frota representa cerca de 14% das emissões do negócio, o que faz com que o projeto de implantação de veículos híbridos seja fundamental para que a Novartis alcance os resultados. A ideia da companhia é ir além e fazer com que todos os veículos usados no país sejam elétricos, assim que o Brasil tiver a estrutura necessária.
A farmacêutica é uma das pioneiras do setor no Brasil a implementar uma frota com veículos híbridos. “A Novartis tem como missão melhorar e estender a vida das pessoas, e sabemos que a saúde humana está intrinsecamente ligada à saúde do planeta. As mudanças climáticas e a sustentabilidade não são apenas um desafio da Novartis, são um desafio global, e queremos ser catalisadores de mudanças positivas no mundo. Esse programa é uma das iniciativas entre as que tomamos em diferentes frentes para alcançar esse objetivo”, afirma Michelle Ehlke, diretora de Global Health e Responsabilidade Corporativa na Novartis Brasil.
Metas globais de sustentabilidade
Além da neutralização das emissões de gases poluentes, a Novartis também tem iniciativas para redução do consumo de água e neutralização do uso de plástico.
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A companhia é membro da Fundação Ellen MacArthur, que apoia a Novartis no desenvolvimento e promoção de uma economia circular. A meta é eliminar totalmente o uso de plástico em suas operações até 2030. Hoje, todas as unidades da Novartis no Brasil já adotaram a política “plástico zero”, com o uso de utensílios como copos, garrafas e talheres de material reutilizável, como vidro, e totalmente reciclável, de papel.
Em relação ao consumo de água, a Novartis tem duas grandes metas a serem cumpridas também até 2030. A primeira é a neutralidade hídrica, que envolve a redução do consumo em toda sua operação. A segunda é focada em melhorar a qualidade da água nos locais onde a companhia opera.