O varejo farmacêutico vem passando por momentos muito importantes no processo de transformação digital, muito impulsionados durante a pandemia. O presidente da Farmarcas e da Febrafar, Edison Tamascia, acompanha esses avanços e afirma que é necessário analisá-los de forma bastante ampla.
Segundo ele, quando se fala em digitalização das farmácias a ideia que vem à cabeça é uma estrutura de e-commerce – área certamente importante, mas que é apenas uma das possibilidades relacionadas ao tema: “Ao pensar nesse assunto é fundamental ter a percepção da necessidade de um projeto de digitalização 360º das farmácias”.
Um exemplo dessa digitalização é o Programa de Estratégias Competitivas (PEC), o programa de fidelidade, que atualmente possui mais de 35 milhões de clientes cadastrados em todo o Brasil e oferece dados de grande qualidade às farmácias associadas.
O objetivo do 360º é fazer com que todos os processos dentro de uma farmácia estejam, em breve, digitalizados, seja automatizando os processos internos para ganho de qualidade, quanto para o consumidor, entendendo seus hábitos e estreitando o relacionamento.
“Para que o processo de digitalização 360º realmente ocorra, é preciso que se entenda todos os processos da operação, buscando alternativas para que a digitalização seja realmente ampla e integralmente transmitida para as lojas. Parto da premissa de que o público já é digitalizado em vários níveis. Assim, o papel da digitalização é se adequar aos anseios e necessidades deles para que se tenha realmente soluções efetivas”, esclarece Tamascia.
Veja também: Conheça os 10 apps de redes mais baixados em maio e impacto das vendas digitais