De acordo com o relatório WebShoppers 39, da Ebit, o e-commerce teve um aumento de 12% em 2018. Desse aumento, o grande destaque foi a categoria de Cosméticos, Saúde e Perfumaria, que lidera o ranking com 16,4% do total de pedidos, apresentando crescimento de 51% em relação ao ano anterior.
Ainda segundo dados do relatório, 58 milhões de pessoas realizaram, pelo menos, uma compra online em 2018. Dessas, 10 milhões fizeram a primeira compra pela internet.
Oportunidade para o varejo farmacêutico
Para o CEO da WebFarmas, Pedro Antunes, a expansão das vendas físicas para o ambiente online é o caminho que o varejo farmacêutico seguirá cada vez mais. Com isso, as farmácias vão depender cada vez menos dos pontos físicos. “A internet possibilita que a drogaria alcance um número muito maior de clientes do que se atuasse apenas no meio offline”, diz.
Atualmente, as grandes redes de farmácia já estão migrando para o e-commerce ou já fazem a integração entre os canais. Entretanto, para as redes pequenas ou independentes, pode parecer algo difícil.
O que é a Webfarmas?
Foi pensando nisso que Antunes criou a WebFarmas, uma startup que desenvolveu uma ferramente de vendas online que inclui o portal FarmáciaAí, um marketplace onde é possível pesquisar os preços de medicamentos e outros produtos.
Na hora de fazer o pedido, o cliente pode escolher a farmácia mais próxima de sua localização. No ponto de venda, o balconista confirma o pedido no momento da compra. O pagamento é realizado ao entregador.
A startup oferece diversos planos, que variam de acordo com o perfil das farmácias. E o melhor é que não precisam fazer a divulgação do e-commerce. “Atuamos em todo o processo de compra e venda, desde a captação de clientes para a farmácia até a conversão em um novo pedido. Além disso, fazemos também o marketing geolocalizado na região de entrega das farmácias. Por causa disso, a logística do ponto de venda não sofre nenhuma alteração”, explica o CEO.
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