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Envelhecimento da população traz oportunidades ao mercado farmacêutico

Número cada vez maior de idosos é oportunidade para mercado farnacêutico

Foto: freepik

No mês em que se comemora o Dia Nacional do Idoso (27/9), a Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan) faz um levantamento e traz dados importantes, que se mostram como excelentes oportunidades ao mercado farmacêutico.

Informações sobre idosos

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem mais de 28 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o equivalente a 13% de toda a população. A expectativa é que em 2035 o número chegue a 48 milhões de idosos, o que elevaria o percentual a 21% do total.

A média de expectativa de vida para quem nasce em 2020 é de 76,6 anos. Para quem já tem 60 anos ou mais, a expectativa ganha alguns dias ou meses – homens, por exemplo, têm a média 80,6 anos e mulheres, de 84,3. Para os que já têm 70 anos, a média sobe para 83,8 para homens e 86,6 para mulheres.

A melhoria das condições sociocultural e econômica está entre as principais razões da longevidade da população, aliada às alternativas de tratamento para doenças crônicas, área em que as indústrias farmacêuticas trabalham imensamente.

Oportunidades do mercado farmacêutico

Esse público passa a ser um nicho de mercado extremamente atrativo, o que aumenta o número de oportunidades de atuação, influenciadas ainda pela mudança nas regras atuais da sociedade, cada vez mais ativa e empoderada.

Aliado ao aumento da expectativa de vida, o índice de doenças crônicas também deverá aumentar bastante, sendo as mais comuns as cardiovasculares, pulmonares, câncer e diabetes. Dados da IQVIA mostram que a partir de 65 anos de idade, as pessoas manifestam aproximadamente quatro doenças crônicas. Mais de 42% dos idosos tomam, em média, mais de cinco medicamentos por dia.

O presidente da Abradilan, Vinicius Andrade, revela: “Diante desse cenário, é fundamental pensar em produtos e serviços que atuem diretamente no controle e prevenção dessas doenças, facilitando o acesso e incentivando o tratamento, para que as taxas de abandono diminuam e para que, de fato, como elo da cadeia farmacêutica, possamos ser responsáveis também pela oferta de uma vida longeva. É preciso pensar em alternativas que proporcionem um envelhecimento igualitário e genuíno a toda a população, com independência, dignidade e qualidade de vida”.

Para o executivo, é importante também levar em consideração os diferentes perfis e realidades, pois uma parte da população envelhecerá com condições melhores, enquanto a outra, de forma mais precária. Isso exige que a indústria, a distribuição e o varejo estejam preparados para a oferta de produtos e serviços de forma ampla.

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