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Venda de não medicamentos oscila durante pandemia

Venda de não medicamentos oscila durante 2021

Man giving a business presentation using a futuristic digital pen

O hub de negócios Interplayers divulgou um levantamento dos meses de janeiro a setembro de 2021 que mostra a performance das vendas de não medicamentos em farmácias. O estudo leva em consideração os dados de 21% do que é trafegado no canal indireto, abastecido por distribuidores.

Vitaminas

As vitaminas, por exemplo, tiveram um aumento de 34% em relação aos mesmos nove meses do ano anterior. Na comparação anualizada, entre outubro de 2020 e setembro de 2021, o avanço das vendas foi de 33%.

Os meses que apresentaram os melhores resultados foram março de 2020, no início da pandemia, com alta de 15% em relação a fevereiro de 2020, e em julho do mesmo ano, quando o aumento chegou a 22%. Além disso, em março de 2021, durante a segunda onda da Covid-19, o avanço foi de 21%.

“Os meses com melhor desempenho são justamente aqueles dentro das estações mais frias do ano, outono e inverno, época em que as pessoas buscam fortalecer o sistema imunológico ingerindo mais vitaminas para prevenir a gripe. Acredito que a ameaça do coronavírus também foi determinante para o resultado, mudando o patamar de consumo dessa categoria”, comenta Ilo Souza, gerente de Inteligência Comercial da InterPlayers.

Hidratantes

Na contramão das vitaminas, a linha de hidratantes teve recuo nas vendas: entre janeiro e setembro de 2021 apresentou queda de 12% quando comparada com o mesmo período de 2020. Na análise anual, entre outubro de 2020 e setembro de 2021, a diminuição foi de 9%.

“A redução em termos gerais também pode estar relacionada à pandemia, pois o home office e a menor exposição ao ambiente externo fez com que as pessoas mudassem seu comportamento, impactando o consumo de alguns produtos’, finaliza Souza.

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