[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female” rate=”1.0″ buttontext=”Escutar o artigo”]
Em julho deste ano, o Departamento de Saúde de Nova Iorque, nos Estados Unidos, confirmou um caso de poliomielite, o primeiro em quase dez anos. Em Londres, no Reio Unido, a Agência de Segurança da Saúde disse ter encontrado, entre os meses de fevereiro e julho, 116 vírus da doença em 19 amostras coletadas do esgoto da capital.
Desde o começo do ano, registros do vírus estão sendo comunicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em países da África, Israel e Ucrânia. No Brasil, Secretarias de Saúde de diversas cidades estão realizando campanhas para incentivar a vacinação contra poliomielite e outras doenças.
O objetivo é imunizar contra a pólio crianças de 1 a menos de 5 anos de idade, e também estimular a multivacinação em pessoas de 1 até menores de 15 anos. O esquema vacinal inclui o imunizante inativado e o reforço com a vacina atenuada, em gotas.
A adesão às campanhas de vacinação é a principal estratégia para controlar a doença, que é contagiosa e provocada pelo poliovírus. Quando a infecção atinge o sistema nervoso central, pode levar à paralisia das pernas e, em casos mais graves, causar a morte.
Em 1994, o Brasil recebeu o certificado de eliminação da poliomielite. Mas, desde 2015, a cobertura vacinal contra a doença tem registrado queda ano após ano. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 95%.
Veja também: Colesterol: entenda a diferença entre os tipos e como cuidar