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O termo IFAs – Insumos Farmacêuticos Ativos – ficou mundialmente conhecido durante a pandemia de Covid-19, mas eles estão presentes em todos os medicamentos existentes. Quando o medicamento é desenvolvido, os componentes devem ser muito bem estudados para garantir qualidade, eficácia e segurança.
De acordo com Jacqueline Duarte e Carolina Mauad, colaboradoras do Departamento de Assuntos Regulatórios da Nortec Química (maior produtora de IFAs da América Latina), a formulação de um medicamento é dividida em dois grandes grupos de componentes: o princípio ativo (IFA), responsável pelo efeito farmacológico, e substâncias utilizadas para veicular a IFA, melhorando o perfil de estabilidade físico-químico, ou seja, os aspectos visuais (corantes) e a palatabilidade (flavorizantes em soluções).
“Podemos tomar como exemplo o anti-inflamatório oral diclofenaco potássico, um dos IFAs fabricados pela Nortec Química. Uma das formas para comercialização deste princípio ativo é por meio de drágeas. Nesse caso, o diclofenaco potássico é o IFA, mas ele precisa ser misturado a outros componentes (excipientes) para ganhar a forma de drágea que conhecemos”, explicam as especialistas.
Para assegurar a qualidade na produção de medicamentos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável pela autorização de funcionamento das empresas, pela verificação das Boas Práticas de Fabricação e elaboração de normas.
“Os insumos farmacêuticos ativos estão presentes diariamente em nosso cotidiano e são extremamente necessários para garantir o abastecimento de medicamentos e de vacinas, e para a independência da cadeia de suprimentos de qualquer País”, finalizam Jacqueline e Carolina.
Veja também: Nortec Química é líder nacional na fabricação de IFAs