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A dermatite atópica é uma doença crônica e recidivante que acomete a pele, principalmente nos pacientes pediátricos. É caracterizada pela pele seca, descamativa, com áreas de vermelhidão e coceira intensa. A origem da doença inclui fatores genéticos, imunológicos e alterações na função barreira da pele.
Alguns dos fatores que podem agravar a dermatite são o sol, banhos quentes, uso de sabonetes não apropriados, frio, tecidos de roupas que agravam a coceira e a vermelhidão. O pediatra Tadeu Fernandes, presidente do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), explica, a convite da farmacêutica TheraSkin, que essas agressões podem piorar os sintomas da dermatite: “A pele seca coça mais e esse ato irrita ainda mais a pele, criando assim um círculo vicioso que agrava o quadro da doença”.
Para manter e recuperar a barreira cutânea, é possível fazer uso de hidratantes, que minimizam a penetração de substâncias que levam à inflamação. Um artigo publicado em 2019 nos Anais Brasileiros de Dermatologia destaca que o uso dos hidrantes em crianças a partir dos três meses com tendência a dermatite atópica pode ajudar na prevenção da doença.
O produto precisa ter princípios ativos que penetrem nas camadas mais profundas, atuando como restaurador da barreira cutânea, mantendo o pH fisiológico da pele. “Os produtos devem ser adequados para peles secas e sensíveis. Os hidratantes com propriedades anti-inflamatórias são a melhor forma de recuperar a barreira cutânea e, assim, encontrar o equilíbrio da doença”, finaliza o médico.
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