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A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, conhecida como DPOC, obstrui as vias aéreas e torna a respiração difícil. Os principais sintomas são falta de ar em atividades simples, pigarro, tosse crônica com secreção, que piora pela manhã.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a doença ocorre com frequência acima dos 50 anos e atinge cerca de 64 milhões de pessoas em todo o mundo. Em 2019 chegou a ser a terceira principal causa de morte dentre as doenças crônicas. No Brasil, em 2018, seis milhões de pessoas foram afetadas pela DPOC, com aproximadamente 40 mil óbitos.
O tabagismo é o principal fator de risco para a doença, e sua origem está fortemente ligada ao efeito da fumaça de cigarro nos pulmões. Outros tipos de fumo, como o cachimbo, narguilé e maconha, além da exposição passiva à fumaça, podem contribuir para a causa ou piora da DPOC.
O pneumologista e gerente médico da GSK, Franco Martins, alerta para outros complicadores da doença: “O cigarro e todos os outros tipos de fumo ajudam a piorar a doença, mas não podemos deixar de citar a poluição ambiental, a queima de biomassa com as queimadas da lavoura e o uso de lenha para cozinhar”.
Para realizar o diagnóstico, os médicos se baseiam nos resultados associados entre os exames físicos e o histórico do paciente. Apesar de não ter cura, a DPOC pode ser controlada, retardando a progressão da doença e reduzindo complicações.
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