O Conselho Federal de Farmácia (CFF) lançou, nesta segunda-feira (25/05), um novo material orientativo a farmacêuticos e profissionais da saúde. Intitulado “A segurança da água, do esgotamento sanitário e o protocolo de antissepsia e desinfecção massiva contra o SARS-CoV-2”, o manual aborda novos protocolos de higienização que podem ajudar a minimizar o risco de transmissão do coronavírus.
Segurança da água
O material traz informações de um recente estudo que descobriu que o coronavírus pode ficar ativo por dois dias em água de torneira desclorada e em águas residuais hospitalares a 20ºC. Ainda que esta informação precise ser confirmada, o CFF recomenda que medidas sejam tomadas para amenizar qualquer tipo de risco de infecção.
No texto, fica explicado que os métodos convencionais de tratamento de água que usam filtração e desinfecção já devem ser o suficiente para desativar o SARS-CoV-2, pois outros coronavírus humanos são sensíveis a esses procedimentos.
Antissepsia e desinfecção massiva
O manual também apresenta o Protocolo de Antissepsia e Desinfecção Massiva (PADM), que propõe medidas profiláticas ao contágio e implementação de barreira químicas que sejam efetivas, por meio do uso de antissépticos e desinfetantes.
O protocolo é destinado a todas as pessoas vinculadas aos serviços essenciais, como farmacêuticos e outros profissionais que atuam em farmácias, impossibilitados de estar em isolamento social em suas casas.
Os procedimentos devem ser realizados sempre antes e após o contato com clientes na loja, mas também ao tocar em superfícies e itens de uso compartilhados nas residências e transportes públicos.
No material, são apresentados diversos tipos de soluções e técnicas de preparo para a correta higienização da derme, mucosas, ambiente e superfícies.