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Governo do Paraná e Rússia assinarão acordo para fabricação de vacina contra Covid-19

Rússia e Paraná fecham acordo para produção de vacina

Foto: shutterstock

O portal de notícias G1 noticiou, nesta terça-feira (11/8), que o governo do Paraná anunciou que irá assinar um acordo com a Rússia para produzir a vacina Sputnik V na tarde de amanhã (12/8). O anúncio foi feito horas depois de o país anunciar a vacina como a primeira registrada no mundo.

A vacina, contudo, ainda é questionada pela comunidade internacional porque pouco se sabe sobre sua eficácia. O site oficial sobre a pesquisa afirma que os testes de fase 1 e 2 foram concluídos em 1º de agosto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que sejam realizadas três etapas de testes.

Aprovação da Anvisa

Jorge Callado, presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), esclareceu que assim que a terceira etapa de testes for concluída na Rússia, a documentação com todo o protocolo deverá ser analisada pela Anvisa. Dessa forma, a agência poderá liberar a realização dos procedimentos necessários para os testes.

Caso haja aprovação, o Tecpar será o responsável por todas as etapas, desde a pesquisa até a distribuição das doses. Callado explica que a pesquisa avançará com o compartilhamento das informações: “Antes da liberação, não há possibilidade de colocar nada em prática. Reitero que a prudência e a segurança são palavras-chave nesse processo”.

Vacina russa

Após o anúncio do registro da vacina, a OMS declarou que o país não precisa da sua aprovação para registrar a vacina. No entanto, a entidade precisará ter acesso aos dados da pesquisa para avaliar a segurança e a eficácia e, assim, conseguir aprová-la.

De acordo com informações russas, dois mil brasileiros participarão da fase 3 dos estudos clínicos, que tem previsão para iniciar nesta quarta-feira. Deverá haver também voluntários da própria Rússia, dos Emirados Árabes, da Arábia Saudita e do México.

Parceria

Sobre a parceria, Callado informou que o Tecpar foi procurado pela embaixada russa por ser reconhecido pela inovação. “Nós fomos procurados e, como instituto de tecnologia, nós temos que estar abertos, receptivos, para novas tecnologias. Mas, é claro, isso precisa ficar muito mais aprofundado, mais esclarecido”.

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