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PIB brasileiro tem previsão de queda de 0,7% por conta da Covid-19

PIB tem previsão de queda durante pandemia

Foto: shutterstock

Economistas internacionais da Euler Hermes, empresa líder mundial em seguro de crédito e especialista em seguro garantia, publicaram um comunicado na última segunda-feira (23/03) com novas informações sobre o impacto gerado pelas medidas para conter o avanço da Covid-19 na economia global.

O documento, assinado pelo economista-chefe da Euler, Ludovic Subran, pelo chefe de pesquisa econômica, Alexis Garatti, e pelo chefe de pesquisa de mercado de capitais, Eric Barthalon, mostra que o surto do coronavírus forçará os governos a colocar o mundo em pausa por, pelo menos, três meses, para achatar a curva de contágio.

Consequências das medidas

No texto, fica claro que medidas extraordinárias foram adotar em tempos extraordinários, o que pode gerar uma forte recessão global no primeiro semestre de 2020. Na América Latina, por exemplo, a previsão é que o PIB tenha uma queda de 1.2 pp, enquanto no Brasil deve diminuir 0,7%.

Os economistas afirmam que a recuperação em todo o mundo deve ser feita em forma de “U” por conta das medidas tomadas nas últimas semanas. Foram diversas ações, como 1,11 bilhão de euros do BCE, provisões de liquidez de 1,5 bilhão de dólares do Fed, respostas fiscais, entre outras.

Para combater isso, houve respostas fiscais favoráveis às empresas de todo o mundo, fornecendo de 0,5 a 1,2 pp de alívio ao crescimento, dependendo do país, e evitando a crise do fluxo de caixa. Entretanto, o custo dessa contenção pode gerar um choque de 20% a 30% para cada economia por mês.

Outra consequência é que o custo de um quarto de interrupção no comércio global deve ser de U$ 722 bilhões, pois a União Europeia e os Estados Unidos adotaram fortes medidas de confinamento.

Para os especialistas, a recuperação que acontecerá no segundo semestre de 2020 deverá ser proporcional ao choque, com um temporário excesso inflacionário.

Previsão de queda

Os economistas também avisaram que, para cada mês de confinamento, o PIB real pode diminuir entre 7% e 10%, com um retorno gradual aos níveis normais de atividade até o fim de junho.

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