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Assistência farmacêutica, ciência e inovação serão mais relevantes no pós-pandemia

EMS

Roberto Amazonas, diretor médico-científico e de portfólio da EMS (Foto: Divulgação)

A pandemia da Covid-19 certamente acelerou a demanda por serviços de assistência farmacêutica, demonstrando a necessidade de um olhar mais atento ao tratamento de doenças de média e alta complexidade e a importância de plataformas digitais no acesso à saúde. Esta foi a conclusão a que médicos, pesquisadores e especialistas nacionais e internacionais chegaram na primeira edição do Science Talks EMS – “Perspectivas na Área da Saúde no Brasil Pós-Pandemia”, ocorrida no meio do mês de setembro.

“A EMS aposta na ciência e na inovação para promoção da saúde. O debate científico que a empresa propôs oferece a oportunidade de pensarmos em novas alternativas em relação ao futuro do setor como um todo e permite traçar estratégias para lidar com eventos similares como esta pandemia. Para nós, foi um momento de extrema importância por reunir os diferentes atores que compõem o sistema de saúde, em busca de reflexões sobre o cenário de desafios que temos todos experimentado desde março de 2020”, destacou Roberto Amazonas, diretor médico-científico e de portfólio da EMS.

Foi abordado o impacto da transformação digital na saúde, trazendo mudanças na relação médico, paciente, farmácia e indústria. Além disso, os novos marcos regulatórios, a segurança jurídica e mais coordenação do setor de saúde foram apontados como cruciais para fazer a inovação de fato acontecer.

Durante a pandemia, as indústrias farmacêuticas vêm direcionando recursos para o desenvolvimento de pesquisas em novos tratamentos e medicamentos. Dados da IQVIA indicam que os gatos globais do setor com pesquisas totalizaram US$ 123 bilhões. Ao todo, foram realizados 4.686 estudos ao longo de 2020, 8% a mais do que em 2017. Destes, 985 avançam para a Fase III.

O evento contou com a participação de pessoas como o economista e cientista social Eduardo Giannetti; Glaucius Oliva, cientista e membro titular da Academia Brasileira de Ciências; Meiruze Freitas, diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e Denizar Vianna, ex-secretário do Ministério da Saúde e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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