A inflação sobre medicamentos e outros gastos com saúde tem um impacto maior na vida de 30% dos brasileiros no momento, índice superior aos 22% registrados em dezembro de 2022. Além disso, essa preocupação é ainda mais intensa na faixa etária de 60 anos ou mais. Essa é a constatação da mais recente pesquisa do Radar Febraban, apresentada na última sexta-feira (8/12) em todo o país.
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O pagamento de serviços de saúde e remédios foi o aspecto com maior crescimento em 2023 na pressão inflacionária sobre as famílias. “No período de 12 meses, de dezembro de 2022 até o corrente mês, a inflação sobre remédios e gastos com saúde saltou de 22% para 30% e chega a 37% na faixa etária de 60 anos ou mais”, destaca o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.
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O item alimentos e outros produtos do abastecimento doméstico permanece isolado em primeiro lugar, com uma oscilação de dois pontos no intervalo reportado (de 68% para 66%). O indicador atinge 70% entre os que possuem ensino médio, 69% entre os que têm renda entre 2 e 5 salários-mínimos e 69% na Região Sudeste.