Revista da Farmácia

Estudo global mostra reputação da indústria farmacêutica antes e durante pandemia

Foto: freepik

A Caliber, consultoria internacional com sede na Dinamarca e foco em gestão de reputação corporativa e marca, está lançando o “Global Pharma Study”, estudo sobre a indústria farmacêutica realizado em 17 países, incluindo o Brasil. Ao todo, foram 13 mil avaliações sobre 67 empresas do setor.

Metodologia do estudo

Foram duas etapas do estudo: uma realizada no fim de 2019 (pré-pandemia) e outra em maio de 2020, com o objetivo de avaliar a reputação global das indústrias e também verificar se a pandemia afetou a percepção que a população tem das empresas.

Dentre as empresas globais pesquisadas, 14 têm operação no Brasil – AbbVie, AstraZeneca, Bayer, Eli Lilly, GSK, Johnson & Johnson, Merck, Novartis, Novo Nordisk, Pfizer, Roche, Sanofi, Takeda Pharma e Teva.

Primeiros resultados

A primeira parte do estudo indica que, apesar de uma reputação cada vez mais positiva desde 2018, a indústria farmacêutica, ao ser comparada em termos de Confiança e Admiração com outros segmentos da economia, ainda ocupa a 12ª colocação, com uma média de 70 pontos em uma escala de 0 a 100.

O Brasil é o país em que a sociedade demonstra o maior índice de Confiança e Admiração, liderando o ranking de reputação com 82,1 pontos, seguido pela China, com 78,7 pontos. Ao analisar as expectativas por faixa etária, as pessoas com idades entre 25 e 40 anos são as que mais aprovam o setor (70,8 pontos), enquanto a geração entre 50 e 64 anos aparece com 64,1 pontos.

Um dado relevante diz respeito à percepção dos genéricos no Brasil. O Aché é a empresa com a melhor reputação (83 pontos), seguida pela EMS (82,1) e mais algumas empresas chinesas.

Impactos da Covid-19

Em análises entre os meses de abril e maio de 2020, constatou-se que não houve grandes alterações em comparação com o período anterior – a reputação das 14 maiores empresas globais estava em 67,5 no pré-Covid e ficou em 67,4 durante a Covid-19. Isso indica que não houve críticas ao segmento no período.

Das 14 empresas, sete tiveram crescimento dos indicadores de confiança e admiração, seja por uma questão de governança ou de responsabilidade social. Confira abaixo:

Foto: Divulgação

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