No último dia 30 de outubro, houve a apresentação da plataforma “Qual Oferta”, voltada para o varejo com foco em supermercados, drogarias e lojas de departamento do Rio de Janeiro e Grande Rio. O movimento é uma iniciativa dos jornais O Globo, Extra e Expresso.
O principal objetivo da plataforma é ser uma solução para quem vende e uma oportunidade para quem compra. Por isso, em setembro deste ano, foi feita uma pesquisa com 709 pessoas sobre o comportamento do consumidor nas redes sociais dos jornais O Globo e Extra.
Nela, pode-se perceber que:
- 83% vão, pelo menos, uma vez por mês em drogarias;
- O ticket médio, somando o público dos supermercados e lojas de departamento, chegou a R$ 1.013,00;
- 41% buscam produtos de higiene e beleza;
- 63% escolhem o lugar onde compram pelo preço competitivo.
A plataforma “Qual Oferta”
Ainda em desenvolvimento, a previsão é que o hub de conteúdo vá ao ar apenas em novembro. Ele atuará em multiplataforma, ou seja, no meio digital, nas redes sociais, por meio de impressão, exposição e ações locais.
Tudo será feito pelos “caçadores de ofertas”, que realizarão diversas ações:
- Os caçadores escolhem as melhores ofertas para anunciar nas capas e redes sociais dos três jornais e no hub de conteúdo;
- Olha o Desconto – fórum em que as pessoas poderão conversar sobre ofertas;
- Libera Aí – votação com produtos que os leitores gostariam de ver em promoção;
- Encartes – repositório de encartes;
- Como Economizar – conteúdos editoriais sobre como economizar nas compras;
- Ação de divulgação por bases de contatos no WhatsApp;
- Experiência – Extra Sorteia, com sorteios de prêmios, e Grana Extra, com cupons de desconto e Clube O Globo, com descontos para assinantes;
- Ação de Impacto – trabalhar com anunciante para descobrir quais regiões ele tem mais problema para impactar e promover anúncios.
Visão de mercado consumidor atual
Para finalizar o evento, o antropólogo e especialista em Consumo, Michel Alcoforado, fez uma breve apresentação sobre as gerações de consumidores. O ideal de consumo dos baby boomers (nascidos nos anos 40 a 60) equivale à liberdade, o que era ótimo para o varejo, pois eles compravam o que fosse necessário para se satisfazerem.
A geração X (anos 60 a 80) encara o consumo como uma forma de identidade, vendo a marca como algo em que pode sentir confiança, ajudando a construir sua imagem.
Enquanto isso, a geração Y, também conhecida como millenials (anos 80 a 95), trata o consumo como parte do lifestyle, considerando apenas as marcas que condizem com o que desejam aparentar.
A última geração é a Z (95 a 2010), que volta a ideia de que consumo é liberdade, mas misturada com deboche. Não à toa, os conceitos da cultura de “cancelamento” e “sem tempo irmão” estão em alta.
“Hoje em dia, os consumidores mudam de opinião muito rápido. O que agradava na semana passada hoje já desagrada, e tudo depende de apenas uma palavra dita ou interpretada de forma errada. É com isso que o varejo precisa se preocupar”, finaliza Alcoforado.
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