Um estudo preliminar da IQVIA, empresa que audita o varejo farmacêutico brasileiro, mostra que há grande possibilidade de o mês de abril terminar em queda em comparação com os resultados de março. Os dados levam em consideração a performance do mercado durante os 15 primeiros dias deste mês.
A previsão mínima é que, ao todo, serão comercializadas 506 mil unidades, o que seria equivalente a uma diminuição de 22% em relação ao número alcançado em março, que foi 649 mil. A estimativa média mostra uma queda de 16%, o equivalente a 546 mil unidades. Por fim, a previsão mais alta ainda assim aponta uma queda de 10%, ou seja, totalizaria 586 mil produtos vendidos.
Previsão por categorias
Na análise por categorias de produtos, a IQVIA também detectou uma possível retração. Na Farma, por exemplo, a previsão é de uma diminuição de 20,2% em relação a março, chegando a 376.948 unidades. Com esse resultado, possivelmente serão movimentados R$ 6.674.718.
A categoria Ético Farma também sofreu uma grande diminuição de 22,1%, o equivalente a 230.141 e R$ 4.430.282. A Popular Farma tem possibilidade de diminuir 16,9%, o que resultaria em 146.807 produtos vendidos e R$ 2.244.436 movimentados.
A última categoria, de Consumo, deverá terminar abril com uma queda de 10,6% nas vendas, o que representa 316.517 produtos e R$ R$ 5.800.234.
Divisão de produtos
Uma previsão mais detalhada traz a divisão dos produtos em duas subcategorias: os Produtos Farmacêuticos (Marca, Genérico e Referência) e Produtos de Consumo (MIPs, Cuidados Pessoais, Cuidados ao Paciente, Nutrição).
Produtos Farmacêuticos
A primeira classe, Marca, deverá atingir uma queda de 17,2% na comparação com o mês de abril, o que seria equivalente a 185.310.933 produtos vendidos e R$ 3.419.633.652 movimentados. Os Genéricos têm a possibilidade de cair 26,1%, o que representaria um total de 129.218.468 unidades comercializadas e R$ 982.358.013. A última, de Referência, poderá sofrer uma queda de 15,4%, o que equivale a 62.643.105 unidades e R$ 2.272.726.369.
Produtos de Consumo
Os MIPs foram os que tiveram a menor queda: somente 3%, chegando a 122.775.026 unidades e R$ 2.457.816.479. Os produtos de Cuidados ao Paciente poderão perder 19% das vendas em relação a março, totalizando a 116.092.995 produtos e R$ 2.008.545.346.
Os itens de Cuidados ao Paciente têm a chance de sofrer uma retração de 7,9%, o que corresponderia a 43.551.444 unidades e R$ 855.539.239. Por fim, os de Nutrição poderão sofrer uma perda de 7,6%, o correspondente a 33.556.800 produtos e R$ 464.074.792 movimentados.
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