Mesmo durante a pandemia, o mercado farmacêutico vem apresentando um contínuo crescimento. É o que mostra a pesquisa realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (IFEPEC), em parceria com a Unicamp, intitulada “Comportamento do Consumidor em Farmácias no Brasil – Edição 2021”. Ao todo foram quatro mil pessoas entrevistadas em todo o Brasil.
O objetivo foi conhecer o comportamento e os tipos de medicamentos adquiridos pelos consumidores. Entre os entrevistados, o gasto médio de compra foi de R$ 54,01. Do total, 62,6% compram pelo menos genéricos entre os produtos adquiridos, enquanto 25% compram apenas genéricos.
Já os produtos de marcas fazem parte das compras de 63,9% dos consumidores, e 24,4% compram apenas esses produtos. Os não medicamentos participam de 23,4% das cestas de compra e apenas 4,6% compram apenas essa categoria.
Os principais motivos para a preferência por genéricos é o preço. Quando questionados sobre quais critérios os consumidores usam para escolher uma farmácia, 75,4% afirmaram escolher os estabelecimentos pelos preços, enquanto 14,9% apontaram a localização como fator importante para a escolha. Estoque (5,1%), ter atendimento do Farmácia Popular (2,4%), facilidade de estacionar (0,9%) e bom atendimento (1,1%) também foram mencionados.
“A realização dessa pesquisa no decorrer dos anos vem se mostrando uma ótima ferramenta de apoio na tomada de decisões, retratando de forma real o comportamento dos consumidores nos agrupamentos de farmácias de cada região. É imprescindível dispor de dados para estruturar os melhores rumos a serem tomados”, avalia Edison Tamascia, presidente da Febrafar.
Veja também: Pesquisa digital amplia satisfação do consumidor com marcas do varejo