Dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) mostram que o setor HPPC teve uma alta de 5,8% em faturamento no acumulado de janeiro a setembro de 2020 e em comparação com o mesmo período em 2019.
As categorias de perfumaria e tissue (papéis descartáveis) foram as que tiveram o melhor desempenho: 10,3% e 16,5%, respectivamente. O segmento de higiene pessoal teve um crescimento de 4,3% e o de cosméticos, 0,1%.
Pandemia de Covid-19
O reforço dos hábitos de higiene pessoal da população ao longo da pandemia de Covid-19 impulsionou o consumo de alguns itens de HPPC, como álcool em gel, sabonetes líquidos e em barra, papel higiênico, lenços de papel descartáveis e toalhas de papel multiuso. O “kit Covid” teve um aumento de 16,7% nas vendas nos primeiros nove meses do ano.
“Em tempos de pandemia, os resultados de performance da indústria brasileira de HPPC vêm se consolidando com equilíbrio e coerência, de forma mais positiva do que prevíamos no início da crise. Para atingirmos esses resultados, foi fundamental para o nosso setor termos sido considerados essenciais para o País, inclusive pelo governo, desde o início da pandemia, situação diferente daquela enfrentada pela indústria de HPPC em outros países, como EUA”, afirma João Carlos Basilio, presidente-executivo da ABIHPEC.
Outras categorias em crescimento
Produtos voltados aos cuidados com os cabelos, como xampus, condicionadores e para tratamento capilar tiveram um aumento de 8,2%, 20,6% e 10%, respectivamente. O consumo de hidrantes para as mãos também cresceu, chegando a um número 169,1% maior do que o mesmo período do ano passado.
Hábitos de autocuidado, como esfoliantes, cresceram 161,7%. Os de cuidados com a pele do rosto tiveram um aumento de 28,7%, tendo como destaque as máscaras de tratamento faciais, que chegaram a uma alta de 101,4%.
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