A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova terapia oral para o tratamento de manutenção do câncer de ovário desenvolvida pela farmacêutica GSK no Brasil. O medicamento Zejula (niraparibe) é indicado para pacientes com câncer de ovário recém diagnosticadas ou nas quais a doença retornou, que fizeram quimioterapia à base de platina e tiveram resposta completa ou parcial a ela.
A eficácia e a segurança do Zejula possuem respaldo de estudos clínicos publicados em 2016 e 2019. No primeiro, o medicamento apontou redução de 38% do risco de progressão da doença ou morte da população geral. No outro, em pacientes que apresentaram doença recorrente, houve uma redução de risco de progressão ou morte de 73% nas pacientes com a mutação BRCA e de 55% nas mulheres sem a mutação.
Vanessa Fabricio, diretora médica de Oncologia da GSK, explica que “os resultados apresentados nos dois estudos demonstram o impacto dessa terapia para pacientes em estágio avançado da doença, oferecendo nova opção de tratamento oral, de fácil administração, sem a necessidade de locomoção até o hospital, atendendo a uma população com grande necessidade terapêutica”.
O lançamento comercial deve ocorrer nos próximos meses, assim que a GSK receber a aprovação de preço pela Câmera de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O Zejula é o primeiro medicamento oncológico da GSK aprovado no mercado nacional.
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