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“Movimento para Sobreviver” exibirá curta sobre diabetes em São Paulo e Rio de Janeiro

Movimento para Sobreviver fala sobre a diabetes

Foto: freepik

Ao longo de todo o mês de agosto, cinemas de São Paulo e do Rio de Janeiro exibirão um curta-metragem que tem o objetivo de alertar a população sobre a diabetes e suas possíveis consequências, como as doenças cardiovasculares.

A ação é promovida pelo “Movimento para Sobreviver”, uma coalizão de seis entidades que buscam prevenir e auxiliar os brasileiros que têm diabetes.

Movimento para Sobreviver

O movimento é uma iniciativa de seis entidades: ADJ Diabetes Brasil, Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), Rede Brasil AVC, Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Boehringer Ingelheim e Eli Lilly do Brasil.

Foi criado com o objetivo de informar à população sobre como o diabetes tipo 2 pode desenvolver doenças cardiovasculares, levando à morte cerca de 80% dos pacientes.

Ainda que essas doenças sejam a causa de morte número um nessa parcela da população, assim como os infartos e os AVCs, existem ainda outras complicações, como a perda da visão, amputação de membros inferiores e doenças renais.

O curta-metragem

A protagonista do curta é a jornalista e autora do blog “Convivendo com Diabetes”, Beatriz Libonati. Ela foi diagnosticada com diabetes tipo 2 aos 24 anos de idade e acreditava que seria algo fatal. “Meu pai tinha diabetes tipo 2 e faleceu em decorrência de um AVC, uma das principais complicações da doença”, explica. 

Beatriz conta que, pelo fato de a mãe ter recebido o mesmo diagnóstico, cresceu acompanhando as adversidades que ocorrem na vida de pacientes com diabetes, como os problemas de visão e nos rins, mas desconhecia os riscos cardiovasculares.

“Espero que a minha história estimule as pessoas que têm diabetes ou conhecem alguém que tenha a se cuidarem, prevenindo as doenças do coração e consequentemente, a morte cardiovascular”, reflete a jornalista.

Hoje ela conta que vive harmoniosamente com o diabetes, mesmo que tenha sido responsável pela mudança na sua vida. “Não é uma doença limitante, pelo contrário, se você tem disciplina, ela é sua liberdade. Com cuidado, controle e prevenção, é possível ter uma vida normal”.

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