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Coronavírus: especialista dá orientações para farmácias e farmacêuticos

Placa sobre coronavírus

Foto: freepik

Segundo o site G1 de hoje (10/02), no Brasil, há 7 casos suspeitos de coronavírus, enquanto 32 casos suspeitos já foram descartados. Os brasileiros que estavam na China chegaram ao país neste domingo e já estão em quarentena na Base Aérea de Anápolis (GO). De acordo com o primeiro boletim médio, nenhum deles apresenta sintomas.

Ainda assim, as pessoas continuam preocupadas. Por isso, é preciso fazer com que os profissionais da saúde e toda a população estejam bem informados. Pensando nisso, o portal da Revista da Farmácia conversou sobre o assunto com o farmacêutico da Fiocruz e professor universitário José Liporage Teixeira.

Segundo Liporage, a transmissão do coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, toque, aperto de mão, objetos e superfícies contaminadas ou ainda por contato direto com boca, nariz ou olhos.

Transmissão do coronavírus

“O coronavírus, até o momento, apresenta transmissão menos intensa do que o vírus da gripe e, portanto, o risco de circulação mundial é menor. Mas o vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer”, explica o especialista da Fiocruz.

Os profissionais, principalmente farmacêuticos, que são os que atendem nas salas farmacêuticas, devem se manter informados a respeito do novo vírus, inclusive sobre as possíveis mudanças de consumo, como aumento na aquisição de máscaras, luvas, álcool gel e óculos de proteção por parte da população.

Caso alguma pessoa chegue à farmácia com suspeita de infecção por coronavírus, os farmacêuticos devem atendê-los sempre com o equipamento de proteção individual (EPI): máscara, luvas, óculos de proteção, álcool 70, avental não estéril, entre outros.

Com a proximidade do Carnaval, é preciso pensar tomar cuidado. “Aglomerações deveriam ser evitadas, assim como viagens para países ou estados com confirmação da doença e contatos com pessoas que vieram desses locais”, finaliza Liporage.

Cuidados básicos para profissionais de saúde

Liporage relembra os cuidados básicos passados pelo Ministério da Saúde para reduzir o risco de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, como o novo coronavírus:

– Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;

– Realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;

– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;

– Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

– Manter os ambientes bem ventilados;

– Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;

– Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

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