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O Instituto Brasileiro de Saúde e Assistência Farmacêutica (IBSFARMA), Cuida Brasil, se reuniu com o relator-geral do orçamento, Marcelo Castro (MDB/PI), nesta segunda-feira (19), no Senado, e acertou a recomposição do orçamento do programa Farmácia Popular em R$ 2,1 bilhões (210%). Somando ao R$ 1 bilhão que estava previsto, os recursos chegam a R$ 3,1 bilhões, mesmo valor autorizado em 2016.
Também foi pleiteado o aumento dos serviços oferecidos pelo programa, como a vinculação da dispensação dos medicamentos à atuação do atendimento farmacêutico de natureza clínica. “A gente pensa que o programa já não pode ficar apenas com a entrega do medicamento ao paciente. A tentativa de qualificar o programa seria com a prestação dos serviços clínicos dentro dos estabelecimentos”, explicou Walter Jorge, presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), presente na reunião.
Gustavo Pires, secretário-geral do Cuida Brasil, comentou: “O levantamento do Cuida Brasil constatou que o programa precisava, no mínimo, de R$ 1,8 bi, além do R$ 1 bi previsto. Mas conseguimos mais, o valor que chegamos, de R$ 3,1 bi, é essencial para recuperar o programa Farmácia Popular, que já vem com históricos de cortes e culminaria na extinção em 2023, e ampliar o atendimento”.
Estiveram também presentes no encontro o relações institucionais da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (ABRAFARMA), Renato Porto, e o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF/DF), Humberto Oliveira Lopes. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) será votado esta semana pelo Congresso Nacional.
Assista ao É De Farmácia com Gustavo Pires, que falou mais sobre o projeto do Farmácia Popular 3.0.
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