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Pague Menos prevê abrir mais 500 lojas em cinco anos

Pague Menos planeja abrir 500 novas lojas

Foto: Divulgação

A Pague Menos, que em junho deste ano abriu a sua oferta pública inicial de ações (no inglês, IPO), sentiu que havia uma janela de mercado aberta. Dois meses depois de protocolar o pedido, as operações no país pareciam estar perdendo força. Em entrevista para o site do Valor Econômico, no último dia 14/10, a diretoria da rede deu detalhes sobre a decisão de manter a oferta e do seu plano de expansão, que prevê a abertura de 500 lojas em cinco anos.

Oferta pública

Mário Queirós, CEO da Pague Menos, revela que foi preciso manter a operação porque “àquela altura, não dava para voltar atrás. Como dizem, é melhor uma empresa ir para a bolsa com números não tão bons, mas mercado propício para abertura do que ter números muito bons num mercado ruim”.

O CEO explica que, na época, consideraram os balanços de outras redes, que também não estavam bons. Por isso, a Pague Menos reforçou o discurso aos investidores de que é uma rede nacional, com escala, e não regional. “Dizíamos que tínhamos parado de piorar, que já vínhamos organizando a casa desde 2019. Saímos com o papel abaixo do piso, mas a ação vem vindo num preço acima do valor da estreia”.

Expansão da rede

Além do IPO, a rede de farmácias está focada na expansão em praças onde já lidera – regiões Norte e Nordeste – e, em um segundo momento, abrir unidades no Sudeste, incluindo São Paulo, que já tem 85 das suas 1,1 mil lojas. Do total de R$ 713 milhões em valor líquido da oferta, 63% irão para novas lojas. Os planos da Pague Menos também incluem destinar 20% do valor para reduzir o endividamento e os 17% restantes para tecnologia e serviços.

Ao todo, serão abertas 500 novas lojas entre 2021 e 2025, uma média de 100 lojas por ano. O número está abaixo do recorde da empresa, que chegou a 170 inaugurações em 2017.

 “Viemos reduzindo esse número de inaugurações, dentro do plano de reestruturação tocado desde 2019, com redução de despesas e fechamento de pontos, parte deles deficitários. Não devemos voltar agora a esse patamar de 2016 e 2017 porque o momento é outro”, diz o CEO.

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