Raia Drogasil quer ir além do varejo farmacêutico com plano para 2025

Raia Drogasil traça plano para 2025
Foto: Divulgação

A Raia Drogasil (RD) quer deixar de ser apenas uma rede de farmácias e cuidar da saúde do consumidor de forma integral. Conforme publicado na última semana pelo site do Valor Econômico, essa mudança faz parte do plano estratégico da empresa até o ano de 2025, e engloba a ampliação do leque de serviços nas unidades físicas, o lançamento de um marketplace de itens de saúde e a criação de uma plataforma digital que reunirá serviços como telemedicina, psicólogo e treinador físico, além de aplicativos ligados a saúde e bem-estar. O plano também busca abrir 480 novas lojas entre 2021 e 2022.

O presidente da RD, Marcílio Pousada, comenta: “A saúde hoje é muito fragmentada e essas novidades aumentam nosso mercado potencial. Tem um vazio no mercado de saúde. Ninguém trabalha com prevenção. Os players ganham dinheiro com a doença”.

Conheça as estratégias

O plano se divide em três pilares. O primeiro, chamado de nova farmácia, visa intensificar a oferta de serviços como vacinação, aferimento de pressão e medição de glicemia, e também possibilitar a digitalização de processos, como a retirada de produtos adquiridos online nas lojas físicas. Dessa forma, as unidades passariam a ser conhecidas como health hubs.

O segundo ponto diz respeito ao varejo online da Raia Drogasil, que lança este mês a estrutura piloto do marketplace. A ideia é conseguir dar um salto na oferta atual de produtos, indo de 12 mil itens para 100 mil. Dessa forma, a empresa poderá vender, por meio de terceiros, itens como lentes de contato, suplementos alimentares, cadeira de rodas ou produtos manipulados.

O último pilar é a criação de uma plataforma de saúde que reunirá serviços de telemedicina, atividade física, aplicativos de meditação e de monitoramento do sono. Eugênio De Zagottis, vice-presidente de planejamento corporativo e relações com investidores da RD, revela que a empresa quer ter a jornada do cliente por inteiro.

“A farmácia vai ser um hub de saúde, onde a pessoa pode fazer alguns exames rápidos e as teleconsultas poderão ser realizadas com acompanhamento de um enfermeiro. Com a capilaridade que temos, conseguimos fazer”, afirma De Zagottis.

Investimentos

A empresa afirma que não tem uma meta do quanto será investido para alcançar os três pontos, mas a média histórica de investimento gira em torno de R$ 600 milhões a R$ 700 milhões por ano. Parte dos recursos estão sendo aplicados pelo braço de investimentos em startups RD Ventures, criada para o plano estratégico e que já fez sua primeira aquisição: uma participação no marketplace da farmácia de manipulação Manipulaê.

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