Ao contrário do que muitos esperavam, a pandemia da Covid-19 continua grave, o que demanda das empresas uma capacidade de adaptação. A filial brasileira da sul-africana, Aspen Pharma, segue com esse desafio, principalmente em sua fábrica em Serra, Espírito Santo.
A diretora de Operações da fábrica, Vanessa Gomes, afirma que as medidas protetivas e de distanciamento adotadas na unidade irão permanecer, assim como as iniciativas para reduzir o impacto financeiro relacionado ao aumento dos preços dos materiais: “A malha aérea continuará reduzida com grande impacto no custo de distribuição dos nossos produtos. Mesmo frente às adversidades, continuamos otimistas com nosso plano de expansão da fábrica, com internalização da produção de produtos fabricados por terceiros”.
Entre as principais mudanças, está a chegada das ferramentas de videoconferência. Segundo Vanessa, a empresa percebeu que não há necessidade de tantas viagens e reuniões presenciais como acontecia antes da pandemia: “Quebramos muitos paradigmas com relação ao trabalho remoto, avançamos rapidamente na implementação de ferramentas para viabilizar esse trabalho e ganhamos velocidade na comunicação”.
A fábrica do Brasil apresenta uma baixa taxa de emissão de gases, uma vez que a matriz elétrica é gerada de fontes renováveis e a caldeira funciona com gás natural. Para o futuro, a Aspen Pharma tem como compromisso reduzir em 25% a emissão de gases de efeito estufa até 2030.
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