A participação de indústrias farmacêuticas nacionais no mercado farmacêutico brasileiro apresentou crescimento constante desde 2002 em comparação com empresas multinacionais. Essa evolução ocorre devido às vendas de medicamentos genéricos, ao incentivo à produção local, às políticas públicas adequadas e também à inovação e tecnologia que propiciam a realização de pesquisas no Brasil.
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De acordo com indicadores da IQVIA/ALANAC, laboratórios de capital nacional participam de 72% do mercado farmacêutico brasileiro, em unidades. De 2002 a 2024, essa evolução em valores aumentou em mais de 63%. Dados ainda revelam que, entre as top 20 do mercado de varejo em unidades, 13 são laboratórios nacionais.
As causas para esse crescimento são o investimento em pesquisas, desenvolvimento e inovação no Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa de Inovação Semestral, aponta que 67% dos investimentos foram realizados pelas indústrias farmacêuticas e 72% pelas indústrias farmoquímicas.
Após a instauração da Lei dos Genéricos, em 1999, a participação das empresas nacionais no mercado vem crescendo exponencialmente. Dados demonstram que a participação antes dos medicamentos genéricos equivalia a cerca de 25%, enquanto, em 2024, a participação, em unidades, é de mais de 72%. Esses impactos positivos refletem diretamente nos pacientes, já que, além de serem equivalentes em qualidade, eficácia e segurança, por lei, são 35% mais baratos que os medicamentos de referência.
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Com o incentivo de novas políticas públicas por parte do Governo Federal, a tendência é que esses dados da indústria farmacêutica nacional aumentem e afetem positivamente o acesso da população aos medicamentos e também a economia, o desenvolvimento tecnológico e o índice de empregos do Brasil.