No último dia 8 de março, durante o Diabetes UK Professional 2019, evento que aconteceu em Liverpool, Reino Unido, foi apresentado um estudo chamado ReFLeCT, que buscava avaliar a taxa de hipoglicemia – nível baixo de açúcar no sangue – causada por diabetes mellitus do tipo 1 e 2.
Por meio da avaliação de 1.177 pacientes, em sete países europeus, chegou-se à conclusão que pacientes com diabetes mellitus 1 e 2 que trocaram suas insulinas basais pela insulina degludeca, comercialmente chamada Tresiba, conseguiram controlar mais o índice glicêmico, o que ajudou na redução de taxas de hipoglicemias gerais, noturnas e graves. Além disso, houve ainda uma redução adicional da hemoglobina glicada e da glicemia de jejum.
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Ao todo, foram 566 pacientes com diabetes tipo 1 e 611 com tipo 2, acompanhados por 12 meses enquanto utilizavam a insulina degludeca. Para que pudessem comparar os resultados, as pessoas foram avaliadas quatro meses antes do início dos testes e até um ano depois do fim.
Foi avaliado ainda, por meio do questionário Diabetes Treatment Satisfaction Questionnaire (DTSQ-s), o nível de satisfação dos participantes que se utilizaram da insulina degludeca. Os pacientes sentiram mais satisfação com o novo tratamento do que com o anterior por conta da efetividade do controle glicêmico e a redução dos episódios de hipoglicemia.
Segundo a gerente médica da Novo Nordisk, empresa global e líder no tratamento do diabetes, Marília Fonseca, o estudo ReFLeCT é importante porque fez um acompanhamento diário do comportamento do índice glicêmico dos pacientes. “Ao apresentarmos uma alternativa de insulina basal que controla as altas concentrações de glicemia do diabetes, mas que também evita episódios desconfortáveis e potencialmente nocivos de hipo, estamos fornecendo uma ferramenta valiosa para o conforto desses pacientes”, explica.