A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que já recolheu cerca de 200 lotes de remédios que auxiliavam na regulação da pressão arterial. O motivo foi a identificação de impurezas que podem causar câncer.
Os medicamentos recolhidos têm os princípios ativos chamados de “sartanas”, como o losartana, o segundo medicamento mais vendido no País, e a valsartana. Além disso, a importação, a distribuição e a comercialização de outros produtos da mesma classe também foram suspensas.
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A avaliação de empresas fabricantes de medicamentos contendo “sartanas” e de processos de qualificação de fornecedores também foi determinada. O gerente geral da área de Inspeção e Fiscalização Sanitária (GGFIS) da Agência, Ronaldo Gomes, explica mais sobre a medida. “É importante notar que essa é uma ação conjunta, que envolve esforços da Anvisa e de todos os fabricantes dos medicamentos, que estão ajudando a detectar quais são os lotes afetados pelo problema e voluntariamente recolhendo os produtos do mercado”.
Entretanto, a Anvisa informou que o potencial cancerígeno dos remédios é ínfimo, e que a população não deve fazer mudanças no tratamento da pressão arterial sem escutar a opinião de um médico ou de um farmacêutico.
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