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O Ministério do Meio Ambiente divulgou dados sobre a logística reversa de medicamentos no Brasil em 2021. Mais de 3,6 mil pontos de coleta de medicamentos foram implantados, fazendo com que 53 toneladas de produtos deixassem de ser descartadas de maneira inadequada no meio ambiente, o que beneficiou 70 milhões de pessoas.
Fluxo do descarte
A regulamentação do fluxo correto de descarte de medicamentos foi fomentada em 2020 pelo Governo Federal. Os itens vencidos ou em desuso devem ser descartados pela população, juntamente com as embalagens, nos pontos de coleta disponibilizados por drogarias e farmácias.
Os distribuidores são responsáveis por custear a coleta e o transporte até os pontos de armazenamento secundário. Por fim, os fabricantes e importadores são responsáveis pelo transporte dos pontos de armazenamento até os locais de destinação final ambientalmente adequada.
Logística reversa
O Decreto Presidencial de 2020 prevê que as farmácias terão que manter pelo menos um ponto fixo de recebimento a cada 10 mil habitantes. Em dois anos, todas as capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes terão pontos de coleta. Em até cinco anos, será a vez dos municípios com população superior a 100 mil moradores.
Antes de enviar os recipientes, as farmácias precisam registrar no Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos o peso dos produtos armazenados temporariamente.
Veja também: Logística reversa de medicamentos: a experiência das redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo