O IQVIA, uma das empresas que audita o mercado farmacêutico no Brasil, publicou um estudo que estima os possíveis resultados no mês de novembro de 2020. Os dados foram baseados nos resultados dos primeiros 15 dias do mês.
Mercado total
Em relação à quantidade de unidades vendidas, as projeções são, em sua maioria, positivas. Na pior das hipóteses, poderá haver uma queda de 7% em relação ao mês de outubro, chegando a 512 mil unidades. Numa segunda opção, haverá um crescimento de 1%, somando 556 mil produtos. A melhor opção mostra um aumento de 9%, quando poderão chegar a 600 mil unidades comercializadas.
Categorias farma
Ao analisar as vendas por todas as quatro categorias – Farma, Ético Farma, Popular Farma e de Consumo – é provável que haja crescimento no número de vendas em praticamente todas, com exceção da segunda, em relação ao mês passado.
A Farma deverá aumentar cerca de 0,5%, chegando a 381.304 unidades e movimentando cerca de R$ 6.787.390. A Ético Farma poderá diminuir 0,3%, aproximando-se de 241.669 unidades vendidas e chegando a R$ 4.536.978.
A Popular Farma tem chances de crescer 2% na comparação com outubro, vendendo 139.635 unidades, o equivalente a R$ 2.250.412. Por fim, a categoria de Consumo deverá aumentar 2,1%, com 313.921 unidades e R$ 5.657.574.
Categorias de produtos
Já no estudo das categorias de produtos, é possível dividi-las em duas grandes partes: os farmacêuticos (marca, genérico e referência) e os de consumo (cuidados pessoais, MIPs, cuidados ao paciente e nutrição).
Produtos farmacêuticos
Os produtos de marca possivelmente terão um aumento de 0,7%, chegando a 180.533.244 unidades. Os genéricos deverão apresentar uma queda de 1,4%, alcançando a marca de 134.306.852 unidades vendidas. Já os de referência deverão ter o melhor resultado: um aumento de 4%, o equivalente a 66.541.709 unidades.
Produtos de consumo
Os produtos de cuidados pessoais deverão apresentar um crescimento de 0,7% em relação a outubro, totalizando 124.176.872 unidades. Os MIPs poderão crescer 2,8%, o equivalente a 109.972.803 unidades. Os usados nos cuidados com pacientes deverão aumentar 2,2%, chegando a 46.552.182 unidades. Por fim, os de nutrição têm chance de crescer 5,5%, o que equivale a 33.219.293 unidades comercializadas.
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