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Anvisa aprova medicamento para tratamento de hepatite C em adultos

Medicamento para hepatite C é aprovado no Brasil

Foto: freepik

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso de Vosevi (sofobuvir/velpatasvir/voxilaprevir) da Gilead Sciences no Brasil. O medicamento é indicado para pacientes com infecção crônica pelo vírus da Hepatite C, genótipos 1 a 6, sem ou com cirrose compensada, que tenham falhado anteriormente em outra terapia com regime antiviral.

A diretora médica da Giled Sciences Brasil, Rita Manzano Sarti, fala sobre o medicamento: “Vosevi chega para completar o portfólio da Hepatite C da Gilead no Brasil. Com isso, reforçamos nosso compromisso de levar terapias com altas taxas de cura para todos os pacientes infectados pelo HCV e também a nossa colaboração com o Plano de Eliminação das Hepatites até 2030“.

O medicamento

O Vosevi faz parte da nova geração da Gilead em tratamento em comprimido único ao dia, tendo sido estudado em quatro grandes ensaios clínicos de fase 3, chamado de programa POLARIS. Os estudos POLARIS 1 e 4 foram desenhados para avaliar o medicamento como terapia de resgate livre de ribavirina, atingindo RVS global de 97%. Com isso, ele foi bem tolerado, com perfil de segurança semelhante ao placebo.

Hepatite C

A hepatite C é uma infecção causada pelo vírus da hepatite C (HCV), que possui, pelo menos, seis tipos (genótipos) distintos e que acomete preferencialmente o fígado, causando uma inflamação que leva à formação de cicatrizes (fibrose hepática) e que, com o passar do tempo e sem tratamento, pode levar à cirrose e ao câncer de fígado. Outros órgãos podem ser acometidos.

A infecção afeta, aproximadamente, 70 milhões de pessoas no mundo, sendo que no Brasil há uma estimativa de 700 mil portadores da doença. Grande parte das pessoas desconhece seu diagnóstico e poucos sabem como ocorreu a transmissão ou que exista tratamento para a doença.

O vírus é transmitido pelo contato com sangue infectado, sendo que os principais meios de transmissão são reutilização e esterilização inadequada de equipamentos médicos, odontológicos, compartilhamento de seringas e agulhas (como no uso de drogas ilícitas), práticas sexuais de risco e transmissão vertical (da mãe para o filho). Pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1993 também podem ter contraído a infecção.

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