MPEs geraram mais de 580 mil vagas em 2018

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As micro e pequenas empresas (MPE) geraram, em 2018, o maior saldo de empregos formais dos últimos quatro anos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados nos últimos dias pelo Sebrae. Foram mais de 580 mil novas vagas, um aumento de 67% em relação a 2017.

Como as médias e grandes empresas fecharam o ano com um volume negativo de vagas, por terem tido mais demissões do que contratações, coube aos pequenos negócios sustentar a criação de empregos.

Em dezembro, como já era esperado, em função da sazonalidade, houve o fechamento de 334,5 mil postos de trabalho, segundo dados do Caged. “Os empreendimentos de pequeno porte são fundamentais para o crescimento econômico do País, mesmo sendo um ano difícil, em 2018, a geração de empregos foi sustentada por elas”, destaca o presidente do Sebrae, João Henrique Sousa.

A participação dos pequenos negócios no volume de demissões (líquidas), registradas em dezembro de 2018, foi de 46,1% do total (-154,2 mil empregos). Já as médias e grandes corporações fecharam um número maior de vagas no mesmo mês (163,3 mil) e as estatais extinguiram cerca de 17 mil postos de trabalho.

À exceção do comércio, todos os demais setores registraram saldos negativos de empregos gerados em dezembro de 2018. Entretanto, no acumulado de todo o ano passado, as micro e pequenas empresa (MPE) tiveram um crescimento no número de vagas em todas as áreas, com destaque para o setor de serviços, onde foram responsáveis pela criação de 350,2 mil novos postos de trabalho, 60% do total de empregos gerados em 2018 no País. Em segundo lugar, sobressaíram-se os pequenos negócios que atuam no comércio, com a geração de 108,8 mil empregos.

Em dezembro de 2018, em função da sazonalidade, todas as unidades da Federação registraram saldos negativos de empregos gerados. Mas a região Sudeste, por reunir a maior quantidade de empresas, foi a que se destacou, com 73,5 mil vagas a menos, seguida pela região Sul, com 33,7 mil demissões (líquidas).

Os setores mais atingidos no mês passado, entre as micro e pequenas empresas, foi o de serviços, com o corte de 59,2 mil vagas, seguido pela indústria da transformação, com 49,1 mil postos a menos e a construção civil, com 31,1 mil. Mesmo assim, o saldo acumulado de 2007 a 2018 é de 11.604 mil contratações com carteira assinada entre os pequenos negócios, enquanto as médias e grandes empresas possuem, no mesmo período, um saldo negativo de 1.389 mil empregos.

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