Em time que está ganhando, se mexe?

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Existe uma máxima para os mais antigos apreciadores de competições esportivas que é: “em time que se está ganhando não se mexe”. Entretanto, essa prática, ao longo dos anos, vez sendo desmentida, face às alternativas e circunstâncias que ocorrem durante uma competição.

Da mesma forma, esse velho ditado serve para os gestores mais conservadores de empresas que ficam presos a resultados obtidos no passado, acreditando que a fórmula com a qual obtiveram sucesso pode ser mantida para continuarem no ciclo vitorioso.

Quando observamos a recente história do varejo farmacêutico, constatamos que inúmeras empresas e grandes grupos econômicos sucumbiram diante dos desafios por se manterem inertes diante de um novo cenário de mudanças tecnológicas, concorrências agressivas e normas fiscalizadoras severas.

O projeto de qualquer empresário, ao decidir enfrentar o desafio de ser um empreendedor neste País, certamente é de ver o seu negócio crescer e progredir.  É muito habitual, num primeiro momento, quando já existe a dedicação integral e presencial do proprietário, que o negócio comece a crescer, porém é importante saber se a empresa está estruturada para dar os próximos passos.

Ao decidir tomar a decisão, alguns pontos são fundamentais e devem ser observados:

  • Existe uma equipe de colaboradores selecionada, treinada, qualificada e comprometida?
  • Existe capacidade financeira para o plano de expansão sem que haja um endividamento descontrolado?
  • Existem processos de atividade da empresa bem definidos e monitorados?
  • Existem conhecimento do local e público-alvo para o novo empreendimento?
  • Existe conhecimento de normas tributárias e regulatórias?
  • Existem parcerias bem definidas r com regras claras para retroalimentação?

Pode parecer simples, entretanto, a falta de conhecimento básico, como nos exemplos acima, pode prejudicar o sucesso de novos projetos e vir a comprometer a sobrevivência do negócio num mundo corporativo extremamente competitivo, onde não há mais espaço para erros primários.

O melhor crescimento, sem dúvida, é o orgânico, pois pode ser mais lento, mas é o mais seguro, além de proporcionar amadurecimento e aprendizado para o sucesso empresarial.

Essas premissas não são novidades, pois nas Escritura Sagradas, no evangelho do médico Lucas 14.28-30, já se afirmava: “Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que virem rirão dele, dizendo – Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar”.

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Luis Carlos Marins

Administrador com especialização em Pedagogia Empresarial, empresário e presidente da Ascoferj. Em sua coluna, Marins aborda temas ligados ao dia a dia do varejo farmacêutico.
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