Moderna planeja solicitar autorização para uso emergencial da vacina contra Covid-19 nos EUA e Europa

Pedido de autorização para uso emergencial deve ser feito ainda hoje pela farmacêutica à FDA.
Moderna pede autorização para uso emergencial de sua vacina
Foto: freepik
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O portal de notícias do G1 publicou nesta segunda-feira (30) que a farmacêutica Moderna anunciou que planeja solicitar hoje uma autorização para uso emergencial do seu imunizante a agências reguladoras dos Estados Unidos e da Europa.

Consultores independentes da Food and Drug Administration (FDA), equivalente à Anvisa nos Estados Unidos, devem se reunir no dia 17 de dezembro para revisar os dados do ensaio da Moderna e fazer uma recomendação ao FDA.

Resultados do estudo

Segundo a Moderna, os resultados completos de um estudo em estágio final mostram que a sua vacina foi 94,1% eficaz e não apresentaram preocupações sérias de segurança. A eficácia da vacina contra a Covid-19 grave foi de 100%.

O resultado é ligeiramente inferior ao de uma análise provisória divulgada em 16 de novembro, com 94,5% de eficácia. Contanto, segundo Tal Zaks, diretor médico da farmacêutica, a diferença não é estatisticamente significativa.

Detalhes do estudo

O estudo de fase 3, conhecido como COVE, envolveu mais de 30 mil participantes. A segunda análise foi baseada em 196 casos, 185 do grupo de placebo e 11 do grupo que recebeu a vacina. As únicas pessoas que ficaram gravemente doentes – 30 participantes, um inclusive tendo falecido – receberam o placebo.

“Esta análise primária positiva confirma a capacidade da nossa vacina de prevenir a Covid-19 com 94,1% de eficácia e, mais importante, a capacidade de prevenir a Covid-19 grave. Acreditamos que nossa vacina fornecerá uma ferramenta nova e poderosa que pode mudar o curso desta pandemia e ajudar a prevenir doenças graves, hospitalizações e morte”, informa Stéphane Bancel, CEO da Moderna.

No Brasil, ainda não há contrato com o governo federal ou com estados brasileiros para a aquisição da vacina da farmacêutica.

Veja também: AstraZeneca e Oxford admitem erro em dosagem de vacina contra Covid-19

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