Em anúncio feito nesta quinta-feira (26), a Pfizer e a BioNTech revelaram a assinatura de uma carta de intenção com a farmacêutica brasileira Eurofarma para fabricação local da vacina contra a Covid-19 e distribuição na América Latina. A notícia foi publicada pelo portal G1.
Segundo o comunicado, a Eurofarma receberá o produto de instalações nos Estados Unidos. A fabricação das doses acabadas terá início em 2022 e todas as vacinas serão distribuídas exclusivamente na América Latina. “Em plena capacidade operacional, a produção anual deverá exceder 100 milhões de doses”, disseram as duas empresas.
Para Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer, o acordo permitirá um acesso justo e equitativo à vacina: “Todos – independentemente da condição financeira, etnia, religião ou geografia – merecem acesso às vacinas contra a Cvoid-19, que salvam vidas. Nossa nova colaboração com a Eurofarma expande nossa rede global de cadeia de suprimentos, nos ajudando a continuar fornecendo acesso justo e equitativo à nossa vacina. Continuaremos a explorar e buscar oportunidades como essa para ajudar a garantir que as vacinas estejam disponíveis para todos os que precisam”.
O comunicado, contudo, não explica se o acordo vai permitir que o Brasil tenha mais vacinas disponíveis em 2022. Segundo a Pfizer e a BioNtech, as atividades de transferência técnica, desenvolvimento no local e instalação de equipamentos começarão imediatamente. A Eurofarma confirmou que a produção das vacinas será feita em Itapevi (SP).
Esta será a terceira vacina fabricada em solo brasileiro. A CoronaVac, da Sinovac, é fabricada em parceria com o Instituto Butantan (SP), enquanto a da AstraZeneca/Oxford é fabricada pela Fiocruz (RJ). A da Pfizer foi a primeira a obter registro definitivo no Brasil e é a única autorizada para adolescentes de 12 a 17 anos. Segundo o Localiza-SUS, mais de 30 milhões de doses do imunizante já foram aplicados no País.
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