As farmacêuticas Pfizer e BioNTech anunciaram, nesta quarta-feira (18/11), que concluíram os testes de fase 3 da sua candidata à vacina contra a Covid-19. Os resultados mostraram que a eficácia alcançada foi de 95% e que não houve efeitos colaterais graves, mas ainda não foram publicados em revista científica, como informa o portal de notícias G1.
Na prática, se uma vacina tem 95% de eficácia, significa que a pessoa tem 95% menos chance de pegar a doença se for vacina do que se não for.
Comunicado oficial da Pfizer
Segundo comunicado da Pfizer, os resultados da vacina analisaram 170 casos confirmados de coronavírus. Além disso, pessoas com mais de 65 anos participaram dos testes e, nesta faixa etária, a vacina se mostrou mais de 94% eficaz.
A eficácia começa 28 dias após a aplicação da primeira dose da vacina, que é realizada em duas etapas. Entre os efeitos colaterais, 3,8% dos participantes apresentaram fadiga e 2% tiveram dor de cabeça.
A farmacêutica informou ainda que todos os dados de segurança exigidos pela Food and Drug Administration (FDA) para uso emergencial foram alcançados. Por isso, a empresa afirmou que pretende entrar com o pedido de uso emergencial em poucos dias. O objetivo da empresa é produzir globalmente até 50 milhões de doses de vacina em 2020 e 1,3 bilhão até o fim de 2021.
Ministério da Saúde
A pasta informou na terça-feira (17) que recebeu executivos da Pfizer: “O objetivo é conhecer os resultados dos testes e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório. A aquisição dos imunizantes deve ocorrer à medida em que os ensaios clínicos apontarem total eficácia e segurança dos insumos e o registro na Anvisa for realizado”.
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