Um levantamento da Interplayers, hub de negócios da saúde e bem-estar, mostra que a venda de medicamentos para o tratamento do Alzheimer cresceu 11% nos seis primeiros meses de 2020 em comparação com o mesmo período do ano passado. O desempenho é semelhante ao do mercado farmacêutico como um todo, que cresceu 10%.
Em relação aos medicamentos utilizados no tratamento do colesterol, a empresa informou que houve uma variação acima de 20% entre os meses de março a julho de 2020 – de medicamentos de marcas e genéricos – em comparação com o mesmo período de 2019.
Natalino Barioni, Membro do comitê de Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento da Interplayers, explica que a pandemia deu a oportunidade de as pessoas se observarem mais profundamente, e também aos seus familiares: “Por esse motivo, diversos sintomas passara a ser melhor percebidos, o que acarretou em uma procura maior pelo diagnóstico e, consequentemente, a necessidade dos pontos de venda se munirem de mais estoque dos medicamentos para tratamento de várias doenças”.
Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), a pandemia pode ter sido um fator estressante que contribuiria para o surgimento de quadros demenciais – cerca de 50% deles são Alzheimer. Já a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) informou que 67% da população brasileira não conhece seus níveis de colesterol e que a maioria das pessoas só realiza exames diagnósticos após os 45 anos.
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