Os testes rápidos têm conquistado espaço nas farmácias e drogarias como uma solução prática e acessível para diagnósticos imediatos. Esses testes oferecem resultados confiáveis aos pacientes. Além disso, a popularização dos testes rápidos tem se mostrado um aliado em favor à saúde.
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O teste rápido de Covid-19 foi um divisor de águas para as farmácias. A partir dele, esses estabelecimentos conseguiram prestar mais um serviço à população em um momento tão delicado, que foi a pandemia.
Com a aprovação da RDC 786, norma que entra em vigor em 1º de agosto e autoriza a realização de testes rápidos nas farmácias, é primordial que os estabelecimentos farmacêuticos tenham em seu estoque o material necessário para atender ao público. Atualmente, existem mais de 50 testes rápidos disponíveis no mercado.
Você está investindo em testes rápidos em sua farmácia?
Em entrevista ao programa “É de Farmácia”, Marcelo Botelho, CEO da Veus, destacou alguns testes rápidos que não podem faltar na farmácia. São eles:
- Dengue;
- Influenza;
- RSV;
- Hemoglobina Glicada;
- Perfil Lipídico.
É essencial que toda farmácia tenha esses testes em seu estoque, porque costumam ser muito procurados pela população. No caso da Dengue, por exemplo, uma infecção pode variar de leve a grave, e os riscos associados a essa doença são consideráveis.
Além de a farmácia ter esses testes, é necessário também que tenha conhecimento e documentação adequada.
Afinal, a capacitação do farmacêutico é obrigatória?
Não adianta a farmácia ter o estoque abastecido com diferentes testes rápidos e o farmacêutico não ter capacitação para aplicá-los. É fundamental que as farmácias e drogarias capacitem esses profissionais com cursos para adquirirem o conhecimento adequado. Um profissional capacitado traz credibilidade aos serviços oferecidos pelo estabelecimento.
Após o farmacêutico estar capacitado, o profissional conseguirá orientar corretamente o paciente sobre os resultados dos exames. Ele deve realizar a triagem de atendimento corretamente para garantir o resultado esperado e encaminhar o paciente ao médico quando necessário.
O que é necessário para oferecer os testes na farmácia?
A matéria publicada na Revista da Farmácia explica que os estabelecimentos devem possuir alvará de licenciamento ou equivalente, expedido pelo órgão sanitário competente, indicando os testes e serviços que serão realizados e serem inscritos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). A exigência é a mesma para quem ainda não realiza os serviços, mas tem a intenção de passar a fazê-los.
Outra dúvida das farmácias é sobre quanto cobrar por cada teste. Os preços praticados pelos laboratórios de análises clínicas podem servir de referência na hora de precificar os testes rápidos. Além disso, a agilidade do teste rápido pode ajudar a farmácia a cobrar mais do que o laboratório devido à conveniência não se esperar muito tempo para ter o resultado. A precificação também deve levar em consideração o perfil do público atendido pela farmácia. Não adianta ofertar um valor elevado sendo que o seu público é de baixa renda, devendo haver um equilíbrio.
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Se a farmácia vai oferecer o serviço, ela precisa definir como vai comunicar isso ao público. Afinal, quem não é visto, não é lembrado. É importante divulgar que a sua farmácia oferece testes rápidos. Quanto mais a farmácia falar disso, maior será sua receita financeira com eles.
Fonte: É de Farmácia/Ascoferj