Drogarias brasileiras apostam na venda de novos produtos

Drogarias estão cada vez mais investindo em novos produtos
Foto: shutterstock

O mercado farmacêutico vem se reinventando ao longo dos últimos anos e, hoje em dia, é muito comum perceber que o tempo em que vendia somente medicamentos já passou. O modelo de drugstores, conceito americano em que é possível encontrar desde brinquedos até eletrônicos, já é uma realidade no Brasil, e regulamentado pela Anvisa.

Exemplos de redes

A rede de farmácias Walgreens, uma das maiores dos Estados Unidos, é referência em vendas de itens que geralmente não seriam encontrados nesses estabelecimentos. No Brasil, a Farmácia Farma e Farma, de Prudentópolis, no Paraná, está começando a seguir esse modelo. Recentemente, a franquia incluiu no mix de produtos a Outfog, uma flanela com tecnologia antiembaçante para pessoas que precisam usar óculos e máscaras de proteção contra a Covid-19 ao mesmo tempo.

O proprietário da Farma e Farma, Leomar Kaczarouski, revela que os clientes receberam bem o novo produto por conta da dificuldade do uso de óculos junto com as máscaras: “O retorno foi bom devido ao fato de que os clientes que compraram indicavam a flanela para seus amigos e parentes. Era um produto que faltava no mercado farmacêutico e, com certeza, continuaremos a ter sempre em estoque, haja vista que as vendas da flanela deram uma excelente lucratividade, superando a nossa expectativa”.

Procura dos consumidores

Kaczarouski destaca que os consumidores têm buscado cada vez mais as farmácias como opção para a compra de itens para o dia a dia: “Os produtos procurados vão desde barras de cereais e proteína até guloseimas, como balas e chocolates. O sucesso desses itens também se dá ao fato de que normalmente, quando a pessoa entra na farmácia para comprar algum medicamento, ela acaba levando algum outro produto. E esse investimento em novos itens representa um aumento no faturamento de qualquer farmácia, além de ser um diferencial competitivo para o estabelecimento”.

Categorias mais procuradas

A venda dos chamados não medicamentos, principalmente de itens de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC), é o que mais chama a atenção dos varejistas.  Um levantamento divulgado pela Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) mostra que 32% das vendas totais das farmácias brasileiras, em 2018, foram resultado de não medicamentos, principalmente de produtos de HPPC, com um faturamento equivalente a R$ 120,3 bilhões.

“Na Farma e Farma, os itens de higiene pessoal, perfumaria, conveniência e beleza já representam importante fatia do faturamento da farmácia, sendo um dos mais procurados depois dos remédios”, completa o proprietário da franquia.

Veja também: Farmácias totalizam mais de 600 mil testes de Covid-19

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