Para que uma farmácia tenha bom resultado no final do mês, ela precisa corrigir três erros que são muito comuns nos estabelecimentos de pequeno e médio porte.
Leia: Comportamento do consumidor de farmácia
Fábio Pinto, presidente da franquia Drogarias Max, participou do É de Farmácia e explicou que a ausência de indicadores de gestão é um erro muito comum nas farmácias.
“Ele é um dos principais erros. Há uma série de indicadores que devem ser medidos com recorrência, entre eles, o custo de mercadoria vendida (CMV) e as metas estabelecidas para a equipe. Eles são fundamentais para que o gestor consiga realizar uma boa tomada de decisão a partir dos resultados que obtém”, comenta Fábio.
A ineficiência no controle de estoque é o segundo erro. Geralmente, o valor em mercadoria chega a ser maior do que o montante que a farmácia tem na conta corrente. Por isso, é fundamental que os proprietários de farmácias façam inventário regularmente para controlar rupturas e reduzir os índices de perdas, sejam elas por furto, sejam por vencimento.
Leia também: Venda de medicamento com ajuda de robô
O terceiro erro é a ausência de política de precificação. O dono de farmácia precisa definir a sua estratégia de preços para cada grupo de medicamentos. Para isso, é necessário levar em conta tributação, preço da concorrência, demanda de mercado, contando, se possível, com sistemas desenvolvidos especificamente para o canal farma.
“Eu costumo dizer que uma empresa é como um ‘ser vivo’. Para que o ‘organismo’ desse ‘ser’ funcione bem, é necessário que todos os processos internos estejam interligados e se desenvolvam de forma correta”, finaliza Fábio.
Se você quer se aprofundar nesse conteúdo, assista ao programa na íntegra, já disponível no canal da Ascoferj, no YouTube.