Medicamentos para o sistema circulatório, gástrico, analgésicos, antivirais, antipsicóticos, antidepressivos e muitos outros. Com a aprovação do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 141,5 milhões, a Althaia S.A. Indústria Farmacêutica realizará investimentos em pesquisa e inovação para desenvolver um conjunto de novos medicamentos a serem produzidos e comercializados no país.
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O financiamento, por meio do programa BNDES Mais Inovação, destina-se à realização do plano de inovação da farmacêutica de Atibaia (SP) no período de 2024 a 2027.
Dentro do grupo de produtos a serem desenvolvidos, a empresa contempla medicamentos inovadores, ou seja, produtos que ainda não existem no mercado brasileiro e que serão importantes para facilitar o acesso e aderência ao tratamento de algumas doenças crônicas.
A Althaia investirá também no desenvolvimento de 16 medicamentos genéricos, todos inéditos no país, para cuidado de pacientes de diferentes classes terapêuticas (antipsicóticos, antidepressivos, analgésicos e antivirais, dentre outras).
“O desenvolvimento de novos fármacos e a ampliação da oferta de medicamentos no Sistema Único de Saúde e no mercado privado são objetivos da Nova Indústria Brasil, do governo do presidente Lula, que tem como foco o fortalecimento do Complexo Econômico e Industrial da Saúde para a ampliação do acesso da população à saúde”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, a nova política industrial fortalece a capacidade inovadora da indústria farmacêutica brasileira. “A população é quem ganha com a redução potencial de preços em função da concorrência, com a introdução de novos medicamentos no mercado”, afirma.
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“Esse apoio do BNDES é muito importante para a empresa, que consegue ampliar significativamente sua capacidade de desenvolvimento de produtos genéricos e similares, além de dar passos importantes rumo ao desenvolvimento de medicamentos inovadores. Isso tudo certamente significará acesso a produtos modernos, de qualidade e acessíveis à população brasileira”, aponta a Diretora Executiva da farmacêutica, Carolina Sommer Mazon.
Fonte: BNDES