O mercado global de ingredientes biotecnológicos sairá de US$ 1,61 bilhão, em 2019, e chegará a quase US$ 3 bilhões em 2027, com taxa de crescimento composta (CAGR) de 9,3% ao ano. Metade desse mercado será de ingredientes ativos e fragrâncias produzidos pela indústria biotecnológica para o setor de cosmética. Os dados foram revelados em estudo realizado pela Grand View Research, consultoria norte-americana, que atende as 500 maiores empresas listadas pela Forbes.
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Esse impressionante crescimento da biotecnologia na indústria cosmética tem colocado o Brasil como um dos potenciais protagonistas globais, preparado para fechar parcerias e projetos no setor. Há, por exemplo, no Paraná, a Superbac que possui uma das maiores biofábricas da América Latina, onde produz cepas de bactérias, biossurfactantes e enzimas que podem ser utilizadas por farmacêuticas e perfumarias.
“O mercado potencial de biotecnologia no Brasil no setor seguirá com as portas abertas em volume e em possibilidades e nós estamos preparados para esse boom”, alerta Celso Santi Jr, gerente de Pesquisa & Desenvolvimento da Superbac.
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A aplicação da biotecnologia na indústria de cosméticos pode ser separada em, pelo menos, três grandes frentes: desenvolvimento de novas matérias-primas, criação de modelos alternativos aos testes em animais e desenvolvimento de novos produtos e segmentos – por meio de ferramentas analíticas para o entendimento de processos genéticos, microbiológicos e bioquímicos.